tag:blogger.com,1999:blog-112285692024-03-07T23:59:57.996+00:00Amante de Alcatra"Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento...Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Jesus CristoIsmaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.comBlogger691125tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-10510302521878920372020-02-27T16:34:00.001+00:002020-02-27T16:34:14.316+00:00Evangelho no trabalho I<br />
<div align="left" class="western" style="font-weight: normal; line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">Este foi um estudo feito na
igreja Baptista da Horta sobre Teologia do trabalho. O que vou tentar
fazer é editar o texto para que possa ser toleravelmente lido e,
ocasionalmente, Hei-de ir publicando capítulo a capítulo. </span>
</div>
<div align="left" class="western" style="font-weight: normal; line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">A Bibliografia usada é pouca.
Para além da Bíblia, resume-se a dois outros livros: “Como
integrar fé e trabalho”, Tim Keller e “O Evangelho no trabalho”
Greg Gilbert e Sebastien Traeger”.</span></div>
<div align="left" class="western" style="font-weight: normal; line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">Este não é um documento
académico, por isso, não tenho preocupação de respeitar qualquer
tipo de regra para esse tipo de trabalho. No entanto, por uma questão
de seriedade, tentarei mencionar sempre que cito as fontes das quais
eu o faço.</span></div>
<div align="left" class="western" style="font-weight: normal; line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">A razão para ter feito este
estudo foi pastoral. Percebi que muitos dos nossos irmãos sinceros e
verdadeiramente comprometidos com o Senhor lutavam com este tema.
Muitos não sabiam como agir num meio laboral repleto de pessoas que
não conhecem o Senhor. </span>
</div>
<div align="left" class="western" style="font-weight: normal; line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">Será que devemos partir,
ativamente para falar do Evangelho, denunciar as injustiças? Será
que devemos ser “ultra espirituais” e levar a Bíblia para o
trabalho, ou oferecer folhetos todos os dias aos nossos colegas? Será
que este trabalho é algo em que deva investir? Será que trabalhar
com descrentes, a não ser para os salvar, tem alguma utilidade ou é
algum tipo de ministério? Será que trabalhar “na igreja” é
superior a trabalhar no meu emprego?</span></div>
<div align="left" class="western" style="font-weight: normal; line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">Estas eram algumas das
questões que ouvi e que tentei responder. Para muitos, o trabalho é
um autentico sacrifício. É difícil ser-se uma testemunha de Cristo
num ambiente em que a maioria odeia a Cristo.</span></div>
<div align="left" class="western" style="font-weight: normal; line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">No entanto, creio que, mesmo
não tendo conseguido responder a todas as questões, este estudo
serviu para cultivarmos uma visão teologicamente mais sã em relação
ao trabalho, e consequentemente, termos um relacionamento com a nossa
semana, diferente. </span>
</div>
<div align="center" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: medium;"><b>Sessão 1</b></span></div>
<div align="center" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: medium;"><b>O valor intrínseco do
trabalho</b></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">Estaremos a estudar, nestas
quatro semanas, a mente de Deus em relação ao trabalho. O que é
que Deus pensa, mas também como é que nós devemos pensar em
relação ao trabalho que temos.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">Todos nós sabemos que existem
trabalhos mais agradáveis do que outros. </span><span style="font-size: small;">Existem
trabalho de sonho. Não só pela descrição das funções que
englobam esse trabalho, mas porque em muitos casos, conseguimos
trabalhar na carreira que sempre sonhámos. Isso é privilégio nos
nossos dias. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">No entanto, n</span><span style="font-size: small;">em
todos temos a carreira com que sonhámos, nem todos fazemos o que
gost</span><span style="font-size: small;">aría</span><span style="font-size: small;">mos
</span><span style="font-size: small;">de fazer</span><span style="font-size: small;">
e em muitos casos o trabalho, por causa disso, é visto como apenas
uma forma de conseguir </span><span style="font-size: small;">algum</span><span style="font-size: small;">
sustento. </span><span style="font-size: small;">Um mal menor,
a “nossa cruz”.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">Este estudo não te</span><span style="font-size: small;">m</span><span style="font-size: small;">
a finalidade de eliminar as dificuldades que temos no trabalho. </span><span style="font-size: small;">Há
dificuldades inerentes ao que fazemos que nunca mudarão. Há
relacionamentos com pessoas que nunca ficarão sanados, porque a cura
não depende de nós. No entanto, creio que se mudarmos a nossa
mente, pelo menos poderemos lidar com essas dificuldades de forma
diferente.</span><span style="font-size: small;"> </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">O segredo está em percebermos
de que forma Deus pensa em relação ao trabalho. </span><span style="font-size: small;">Depois
de percebermos o propósito de Deus para o trabalho, os nossos
colegas vão continuar a ser difíceis, as tarefas enfadonhas, e os
problemas continuarão iguais, </span><span style="font-size: small;">mas
a nossa visão mudará. Afinal de contas, só podemos mudar o que
pertence à nossa vida, e mesmo em relação a isso, só a Graça de
Deus nos pode valer.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;">O que nos propomos, </span><span style="font-size: small;">então,</span><span style="font-size: small;">
é que depois deste estudo possamos ter uma nova forma de olhar para
o nosso trabalho. A transformação tem de acontecer em nós, não
nas circunstâncias.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;"><b>O trabalho </b></span><span style="font-size: small;"><b>não
é castigo</b></span><span style="font-size: small;"><b> da
queda</b></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;"><b>Génesis 2 </b></span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">É
sempre importante definir alguns termos para que possamos caminhar no
mesmo sentido quando falamos das coisas. Assim quando disser algo,
todos vão perceber, pelo menos, aproximadamente, o que estou a
tentar dizer.</span></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;"><u><span style="font-weight: normal;">O</span></u></span><span style="font-size: small;"><u>
que significa ministério?</u></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">Ministério é uma palavra que
vem do latim, e que significa servir. É certo que hoje quando
ouvimos essa palavra, pensamos no governo, com os seus ministros. A
nossa mente corre logo para uma compreensão nobre da palavra. Aqui
uso nobre significando </span><span style="font-size: small;">algo
elevado, importante que não serve os outros, mas é servido.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">Falamos também, no contexto
religioso dos “ministros da Palavra”. Que em muitos casos são
autenticas “super-estrelas”, com a sua agenda repleta de
palestras, recebendo “cashiers” elevados e com direitos de luxo
onde quer que vão.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">O significado de ministro é o
oposto destes dois exemplos. Ministro significa servo, mais
especificamente, escravo.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">Quando falamos em ministério
estamos a falar de serviço, qualquer tipo de serviço, não só o
pastoral. Se quisermos destacar o trabalho pastoral diremos
“ministério pastoral”. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;"><u>Será que podemos fazer uma
diferenciação entre </u></span><span style="font-size: small;"><u>trabalho
cristão </u></span><span style="font-size: small;"><u>e
</u></span><span style="font-size: small;"><u>trabalho
secular?</u></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">A tese que vou tentar
demonstrar aqui é que não. Eu creio que Cristo vem salvar a vida
completa do homem. Creio que a conversão não é apenas uma
alteração de horário de fim-de-semana, nem uma mudança de
comportamento exterioro, é uma mudança de coração. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">Ou seja, o cristão vive
completamente para a glória de Deus. Todos os dias, a toda a hora em
todo o trabalho. Evidentemente que ninguém consegue viver assim,
porque ainda lutamos com o nosso pecado e a nossa natureza, mas o
alvo é esse e a graça de Deus trabalha em nós para esse fim.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">Isto quer dizer que sirvo a
Deus quer seja sapateiro, médico, professor, domestico ou pastor. </span>
</div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;"><span style="text-decoration: none;">Não
estou a querer dizer que não hajam atividades mais importantes do
que outras ou mais centrais, como por exemplo pregar a Palavra de
Deus, ou dar testemunho do Evangelho. Estou a dizer que tudo o que o
cristão faz é serviço a Deus e deve ser feito para a Sua glória.</span></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">
<span style="font-size: small;"><u>Que esferas têm?</u></span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">Finalmente, é importante
esclarecer que, apesar de toda a obra que fazemos ser serviço a
Deus, a esfera da vida eclesiástica é central e influenciadora da
esfera do trabalho secular. Ou seja, a igreja é o instrumento
princpal que Deus usa para edificar os seus filhos ao crescimento
espiritual para que O possam servir nas outras esferas de trabalho e
que estão envolvidos.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">No entanto, vou afirmar mutas
vezes que o nosso pecado é em desvalorizar a importância do
trabalho diário como não sendo “santo” e uma ênfase no
ativismo eclesiástico como sendo trabalho “santo”.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: small;">Vere</span><span style="font-size: small;">m</span><span style="font-size: small;">os
que isso resulta em uma das duas grandes doenças que temos em
relação ao trabalho: Idolatria ou indolência.</span></div>
<div align="justify" class="western" style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm; text-decoration: none;">
<br />
<br />
</div>
<br />Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-37333380938378523362020-01-29T17:25:00.002+00:002020-01-29T17:25:37.081+00:00The masculine Mandate, Richard D. Phillips<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Richard D. Phillips vai contra a corrente na visão do papel do homem
ao que a sociedade prega.
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O homem deve
sentir-se bem, experimentar coisas novas e ser feliz, é isto que nos
é ensinado pela nossa geração. Por outro lado, o homem ainda é
tido como aquele que nada sente, que não se importa com o outro, que
é um duro na vida.
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
No entanto, usando
como base Bíblica o relato da criação em Génesis, percebemos que
a intenção de Deus ao criar o homem foi bem diferente.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Antes de mais, o
homem foi criado para viver num jardim, e para viver acompanhado por
uma ajudadora idónea. Por isso, o homem foi criado para viver dentro
de limites e para ser social.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O que marca mais o
papel do homem no mundo, no entanto, são outros dois aspetos. A
verdade é que o jardim Éden desapareceu, logo os limites
geográficos do homem já não são aqueles, e parte do castigo de
Deus por causa da queda foi a corrupção do relacionamento entre os
sexos, sende necessário uma restauração no coração do homem e da
mulher.
</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O homem ao ser
criado tinha duas tarefas, cuidar do jardim e proteger o jardim. É
com base nesta premissa que todo o mandato do homem é afetado.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Em todas as áreas
da vida do homem podemos ver que o homem é chamado a cuidar, e a
proteger. Por outra lado, quando não o faz está a desviar-se do
propósito de Deus e, consequentemente, a pecar.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O homem é chamado
para cuidar dos que Deus colocou ao pé de si. Cuidar significa
promover crescimento, ser instrumento para aperfeiçoamento,
embelezar, ajudar a amadurecer. É este o tipo de amor que o homem é
chamado a ter pela sua esposa.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O homem é chamado
para proteger o que Deus colocou sob seu cuidado. Proteger significa
pagar o preço, caminhar a milha extra por aqueles que estão
connosco.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
De facto, o problema
de hoje em dia é que muitos homens nem pensam nisto. Fazem a sua
vida da forma mais egoísta possível e em muitos casos de forma
infantil.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O resultado é uma
sociedade que recorre com todo o afã ao feminismo, uma família
perdida, pais ausentes, filhos insubmissos, etc.</div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Ou seja, o homem
irresponsável não faz mal só a si, mas a toda uma sociedade.</div>
<br />Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-41317451915012412632019-08-14T18:43:00.000+01:002019-08-14T18:43:05.818+01:00Aconselhamento pastoralAcabei de ler mais um livro, "O pastor e o aconselhamento" de Jeremy Pierre e Deepak Reju.<br />
Para além do nome do segundo autor fazer-me sempre lembrar Tupack Shakur (nem sei se é assim que escreve), este foi um livro bastante útil, tal como o anterior de Jonathan Leeman.<br />
O aconselhamento é grande fatia do trabalho pastoral. É um trabalho lento, gradual, sem sucesso garantido, mas imprescindível.<br />
A tese dos autores é que os pastores foram chamados para cuidar de pessoas e aconselhar é cuidar de pessoas.<br />
O objetivo do aconselhamento Bíblico é levar a pessoa a reconhecer Deus e a Sua obra na sua vida. Visamos que aquele que está em dificuldade conheça melhor a Deus, dependa dEle e seja curado por Ele.<br />
Este é um livro muito prático com instruções diretas em todas as fases do aconselhamento.<br />
Nem sempre teremos sucesso nesta caminhada. Não temos sucesso por defeito nosso, por falta de determinação do outro, por falta de confiança no pastor, etc. Ninguém pode obrigar outro a ser aconselhado, ninguém pode obrigar o outro a fazer determinadas tarefas e 80% do trabalho neste processo deve ser feito pelo aconselhado em vez de pelo aconselhador.<br />
Este ministério é provavelmente dos que mais desgastam as vidas dos pastores. É tão fácil entrarmos nos problemas dos outros, desanimarmos com a falta de resultados, perdermo-nos nos encontros e na frequente manipulação de muitos pacientes. A solução de alguns pastores é negligenciar este trabalho. Ao fazermos isto, estamos a negligenciar o chamado que Deus nos fez e ao próprio Corpo de Cristo.<br />
Por outro lado, devemos pedir continuamente ao Senhor por discernimento para saber até onde podemos ir. Devemos ter a capacidade para saber quando parar o aconselhamento.<br />
Paramos o aconselhamentopor várias razões: Por estar resolvido o problema, por falta de resultados, por estarmos perante um problema que sai da nossa capacidade (geralmente problemas do foro médico ou psíquico), etc. Mas é importante dizer que parar o aconselhamento não significa abandonar a pessoa. É importante, como pastores, se estamos a tratar de um membro da igreja que pastoreamos, mantermos um acompanhamento regular, amoroso e discipulador.<br />
Depois de ler este livro percebi a quantidade enorme de erros de abordagem, e de organização que tenho cometido no aconselhamento que tenho prestado. Percebo que é um ministério em que tenho a crescer muito. Peço a orientação do Senhor para que me possa capacitar.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-20364527227016771092019-08-12T11:46:00.003+01:002019-08-12T11:46:55.255+01:00IgrejaAcabei de ler o livro de Jonathan Leeman, "A Igreja e a surpreendente ofensa do amor de Deus". É um livro denso, com letras pequenas e um número de páginas acima da média. Também é um dos melhores livros que já li acerca da Igreja. Eclesiologia aqui é tratada como a vida da igreja local. Sejamos diretos e claros, a igreja global será vivida apenas na glória.<br />
Por vezes sinto que colocamos o "carro à frente dos bois", neste assunto. É muito conveniente (a ênfase na igreja global e não na local) porque, para além de parecer muito espiritual, torna-se o alibi perfeito para não valorizarmos "esta visão tão legalista e mundana que é a igreja local…", "somos superiores a isso", pensamos (embora nunca o digamos…).<br />
<br />
Eclesiologia é daqueles assuntos da teologia em que, todos nós temos uma opinião. Todos sabemos quem deve mandar, como devem ser as reuniões, como devemos viver, como deve ser um pastor, quem tem autoridade, se há autoridade sequer, etc.<br />
Por isso, falar acerca a igreja local é como entrar num ninho de vespas, em que cada um tem o seu ferrão, e cada uma pensa da sua maneira. Por outro lado, a realidade é que a visão de igreja local tem sido tão diluída e confundida com uma visão consumista e individualista que, em muitos casos, só podemos assumir humildemente que, temos perdido o foco do que a Palavra de Deus tem como propósito para a Igreja de Jesus Cristo.<br />
<br />
A forma como entendemos o amor no nosso mundo é central para a Igreja. Culturalmente, o amor justifica tudo, tolera tudo e não julga. Aliás, se eu julgo ou rejeito alguma coisa, já não amo.<br />
No entanto, o amor de Deus e o amor que a igreja é chamada a viver não tolera e muitas vezes, julga. O amor de Deus visa a Sua glória, logo, tudo o que rejeite a sua glória é rejeitado pelo Seu amor.<br />
A igreja é chamada a amar desta forma, o alvo maior do amor é dar o melhor ao outro, e o melhor é Deus. O amor de Deus colocado nos nossos corações, volta para Deus com adoração e glória. Deus não nos ama por nós mesmos, mas ama-nos para Sua Glória.<br />
<br />
É este conceito que traz sentido à vida da Igreja, à importância da membresia e da disciplina.<br />
A membresia, apesar muito criticada por muitos pensadores evangélicos, é extremamente importante. Basta dizer isto, se não há membresia, a Igreja é tudo e a Igreja é nada. Se querem saber mais leiam o livro (ele explica muito melhor do que eu)... <br />
A disciplina, ainda mais rejeitada, é um ato de amor. A igreja que ama a Deus e ama o seu irmão, disciplina para que a Glória de Deus seja recuperada na vida daquele que A tem rejeitado.<br />
A membresia e a disciplina entram em harmonia quanto alguém vive em pecado não arrependido e a Igreja percebe que a pessoa não tem o Espírito de Deus, logo, não é Igreja, logo é excluída.<br />
<br />
A grande notícia que a igreja tem que abraçar é que ela foi criada por Jesus, e foi-lhe dada autoridade para julgar, decidir e ser representante de Jesus na terra. Aliás, só a igreja tem esta autoridade dada por Deus na terra.<br />
O que faz com que a vida cristã só pode ser vivida na comunhão com a igreja. Só a igreja tem a autoridade para confirmar os sinais da salvação (que não é o mesmo que dizer que a igreja salva… não é isto que estou a dizer.), só a igreja tem a autoridade e a capacidade para admoestar, encorajar, ensinar, sujeitar o cristão a vivar em obediência à Palavra de Deus.<br />
<br />
Finalmente, Leeman fala de aspetos práticos. Não posso esperar que os membros vivam de acordo com o Evangelho ou de acordo com o que é esperado deles se não lhes informarmos, amorosamente como devemos viver. Este livro ajudou-me a perceber a importância de algo que eu não valorizava tanto que é a organização dos registos. O rol de membros, um documento que defina os termos da nossa aliança de membresia, uma declaração de missão, uma declaração de fé, são tudo documentos extra-bíblicos que nos ajudam a amar e a orientar os membros da Igreja a viver com Igreja.<br />
<br />
Amo mais a Igreja hoje do que quando comecei a ler este livro. Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-14785651548926014932019-07-11T19:39:00.002+01:002019-07-11T19:39:33.348+01:00Depressão e Graça, Wilson Porte Jr.<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
A questão moderna das doenças de alma como alvos de tratamento
pastoral ou não, é parte do que Porte Jr. trata neste livro.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Ouço,
com muita frequência, vozes crítica a um aconselhamento pastoral,
ou tratamento espiritual de assuntos como doenças do foro psíquico.
“O pastor deve ficar no seu lugar e deixar os psicólogos tratar
dos seus”.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Concordo
em tese com esta afirmação. O problema reside no que delineamos
como os problemas referentes aos pastoes e os problemas referentes
aos psicólogos. Concordo que tal como uma pessoa que tem uma gripe,
precisa de se tratar medicinalmente, uma pessoa com uma doença do
foro psíquico, deve ser tratada nessa área.
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O
que muitas vezes observo é exatamente o contrário. Os psicólogos
tentam administrar tratamento em assuntos que não lhes dizem
respeito. Coloca-se toda a “doença de alma” no mesmo “saco”
e pressupõe-se que toda ela deve ser tratada psicologicamente.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Quando
a disfunção é física e mental, assim deve ser tratada, mas também
tem que se ter em conta que muita doença “mental” é, no fundo
espiritual. Qualquer tratamento, meramente psicológico será apenas
um paliativo, que mascara ou encobre um problema que ficará sempre
por curar.
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Creio
que teremos que crescer, em ambos os sectores, psicologia e
pastorado, em sensibilidade para perceber com mais rigor o que é o
quê.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Ambos
são de extrema importância, mas ambos são tremendamente
destrutivos quando invadem o campo de ação do outro.
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Dito
de oura forma, é extremamente importante que uma pessoa que sofra de
depressão seja tratada por médicos, ou profissionais da área, no
entanto, nunca devemos escamotear que há muita dieça que é
resultado de pecado, e que arrependimento e oração são primordiais
nestes casos.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Para
além destes pormenores, há palavra de esperança para todos os que
são filhos de Deus.
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Deus
está sempre connosco. É impressionante como o sentimento de solidão
é uma constante na depressão. Mesmo nesse fase aguda, temos que
nunca esquecer que Deus está sempre presente.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Deus
cuida de nós. Somos criados por Deus, Deus conhece todo o nosso
interior, Deus sabe o que o nosso mais íntimo necessita. O resultado
é que Deus te o que verdadeiramente precisamos. Ele cuida da nossa
alma da forma mais profunda possível.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Nãoo
temo em nós capacidade suficiente para ultrapassarmos sozinhos a
depressão. Aliás este é o fator que vai definir se Deus vai cuidar
de nós ou se nós iremos tentar vencer com a nossa força. Aquele
que é filho de Deus tem sempre maior fonte de poder, amor e
sabedoria à distancia de uma oração. Num mundo ideal, o cristão
nunca entraria em pânico. O pânico impede-os de desfrutarmos da
ação de Deus na nossa vida.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
A
Bíblia está releta de casos de servos de Deus que revelaram
sintomas e sinais de grande tristeza e depressão. Em todos eles Deus
agiu cuidando, em parte deles a solução passava por tratamento
físico, em outra parte por arrependimento, oração e comunhão com
Deus.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
O
que quero dizer com isto é que Deus é imprescindível para a
verdadeira cura de todas ass depressões, no entanto, muitasa delas
requerem tratamento médico.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
A
boa notícia é que a presença de Deus que o discípulos, no
ministério de Jesus sentiram, é exatamente a presença que sentimos
hoje. O Espírito, Consolador, vem enviado por Jesus, e em
substituição equiparada a Jesus, porque trata-se do Espírito do
próprio Cristo.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Outra
boa notíccia de graça é que a mensagem e as Palavras que nos devem
animar e restaurar, continuam em ação nos nossos dias. Aliás, é
para isso mesmo que o Espírito Santo vem às nossas vidas. Para nos
lembrar das Palavras de Cristo.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
A
conclusão a que chegamos é que se existe alguma falha no que diz
respeito à cura divina, tem a ver com uma falha nossa de não
buscarmos a Deus como deveríamos, e não de Deus não agir como
prometeu na Sua Palavra.
</div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike>Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-21046404591669692432019-07-06T11:30:00.002+01:002019-07-06T11:30:22.083+01:00Esta minha mania de ler vários livros e tentar integrá-los numa conclusão apenas…
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Somos pessoas imperfeitas, pais imperfeitos, pastores imperfeitos,
trabalhadores imperfeitos.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Esta é a clara convicção com que fico depois de ler três
livros juntos. Um acerca de ministério pastoral, outro acerca de criação de
filhos e outro acerca de teologia do trabalho. A saber, “Pastor Imperfeito”,
Zack Eswine; “O Evangelho no Trabalho”, Sebastian Traeger & Greg Gilbert; “Pastoreando
o Coração da Criança”, Ted Tripp.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Nada do que temos é um fim em si mesmo, aliás, tudo o que
temos, apenas ganha significado se percebermos que acima de tudo está Deus.
Deus é o nosso patrão no trabalho, Deus é aquele que apontamos para que os
nossos filhos conheçam e amem e no ministério pastoral procuramos caminhar à
velocidade de Deus, morrendo cada dia para que seja Deus a fazer o que tem de
ser feito.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">A grande tentação nestas áreas é a de vivermos centrados em
nós. Trabalhar em função da carreira idolatrando-a ou sendo indulgente, educar
filhos para manipular o comportamento a fim de sermos louvados ou pastorear
para a grandeza e para o louvor dos homens.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">A educação é um trabalho lento, contínuo, invisível e muito
trabalhoso. O nosso alvo é atingir o coração da criança, não apenas condicionar
o seu comportamento. O ministério pastoral sofre da grande tentação da
impaciência, da busca desenfreada por uma agenda preenchida e por “fazer
grandes coisas para Deus”. No entanto, é no silêncio, junto dos que ninguém
conhece, fazendo um trabalho de contemplação, esperando pela ação de Deus que
se move o pastor. Pode ser que Deus faça algo grandioso até aos nossos olhos, aí
acompanhemo-lo. Mas a grande lição é que o pastor não foi chamado para buscar e
viver em função de coisas rápidas e grandes. Ele é chamado para cuidar de
pessoas nos lugares onde mais precisam.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">O pastor não pode estar em todo o lugar, não consegue curar
todas doenças e não consegue lutar todas as batalhas. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">O trabalho “secular” (com secular refiro-me ao que todos nós
entendemos, erradamente, como trabalhos que não são religiosos), é ministério. Não
menos que o pastoral ou o missionário. O trabalho é santo, é mandamento de Deus
para dominar a terra.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">O filho de Deus não faz separação entre secular e pagão.
Deus é o Senhor de tudo. Logo, servindo com os olhos postos no grande Senhor,
todos somos ministros de Deus.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Sendo pastor, sendo trabalhador “secular, sendo pai, servimos
todos ao mesmo Deus. Deus é o denominador comum em todas as áreas, para Ele
vivemos. <span style="margin: 0px;"> </span></span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><span style="font-family: Calibri;"></span>Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-11697673464877103322019-06-25T10:02:00.002+01:002019-06-25T10:02:49.009+01:00Uma teoriaEu tenho uma teoria. Não é algo confirmado, é apenas empírico, mas é resultado da minha observação diária às famílias e à sua forma de educar os filhos.<br />
<br />
Nunca vivemos um tempo em que, como hoje, tenhamos tantas distrações, ofertas de entretenimento, com tanta qualidade e tão eficazes no propósito a que se propõem, entreter.<br />
É muito fácil distraírmo-nos com um sem número de eventos que nada mais fazem do que nos fazer rir e aumentar o nível de adrenalina no nosso sangue.<br />
Gostamos muito destas atividades, porque nos fazem sentir vivos. No entanto, como os nossos corações estão longe de Deus, estas atividades também contribuem para nos afastar ainda mais deste mesmo Deus, porque colocam-nos, a nós, no centro da vida e não ao Senhor.<br />
O que é que isto tem a ver com a educação de filhos? Muito.<br />
Creio que, como pais, pecamos ao não colocar limites nos atividades "extracurriculares" que oferecemos aos nossos filhos. Pode parecer castradora esta minha opinião, e talvez até seja. Acreditamos que ao proporcionar aos nossos filhos todas as experiências possíveis nesta vida, estamos a contribuir para o seu crescimento saudável, informado e completo. A minha teoria é que ao fazermos isto estamos, de facto, a alimentar um coração distante de Deus que não se deleita, naturalmente, com o maior prazer de todos, que é Deus.<br />
Isto acontece porque os nossos corações são doentes (os dos adultos e muito mais os das crianças), e por isso, temos um grande desequilíbrio nos nossos afetos. Não temos, como pecadores, a capacidade de escolher o melhor bem.<br />
O amor a Deus e o deleite na Sua presença á algo que só uma transformação radical, operada pelo Espírito Santo pode conseguir. Tal como o gosto pela boa música, a boa alimentação, e outra coisas desse género, têm que ser aprendidas, o amor a Deus deve ser ensinado e buscado, contrariamente ao que a nossa natureza deseja.<br />
O problema é que, creio que os pais têm encharcado com atividades e estímulos os seus filhos. Com isto, eles alimentam um coração sedento por entretenimento, que é egoísta e que se rege pela ênfase desmedida nos sentimentos. Contribuímos, com isto para que os seus corações se tornem cada vez mais entretidos, mas também mais egoístas. A criança sente, claramente, que quem está no centro é ela própria.<br />
É exatamente isto que o entretenimento faz, coloca-nos num trono, em que tudo gira à nossa volta.<br />
Quando a criança entretida lida com a fé e com os prazeres de Deus, perde a capacidade de se maravilhar com o maior prazer que existe, pura e simplesmente porque não está educada noutro tipo de prazer que não seja um prazer que revolva à sua volta.<br />
Temos criado uma geração incapaz de se maravilhar e de adorar.<br />
Os líderes das atividades cristãs, tentam, na melhor das suas possibilidades, competir com a atração enganosa do mundo. Atividades com jogos, fantoches, imagens, etc. são o melhor que conseguem. Mas esta é uma luta inglória porque o Evangelho e o prazer em Deus não são entretenimento.<br />
Devemos, como igreja, tornar as atividades o mais atrativas e relevantes possíveis, mas não deveríamos ter a expectativa de trazermos mais entretenimento do que as distrações que profissionais, dedicados ao entretenimento conseguem fazer na nossa sociedade. Pura e simplesmente, o entretenimento, por si só, não deve ser o nosso alvo, mas sim Deus.<br />
<br />
A ordem Bíblica em Deuteronómio 6 não é para encharcarmos os nossos filhos com todo o tipo de experiências possíveis. A ordem que ali temos é para os enchermos da Palavra de Deus.<br />
Creio que temos pecado em estimular em demasia os nossos filhos com atividades que apenas entretém, que "não têm mal nenhum", mas que, ao mesmo tempo, também não levam os nossos filhos aos pés do Senhor.<br />
Creio que, como pais que querem levar os nossos filhos a temerem o Senhor, temos que os proteger de muitas atividades "inocentes", temos que dizer não a muita coisa que vem à nossa porta, temos que limitar os nossos filhos de muita coisa que apenas vai alimentar o seu egoísmo e a sua sede por entretenimento vazio.<br />
A nossa função é guiá-los para um relacionamento com Deus e ajudá-los a educarem os seus corações para amarem a Deus e assim conhecerem o maior prazer do mundo.<br />
Devemos ensinar que o jogo de futebol não é mais importante do que congregar em igreja, a festa da cidade não é mais importante que o acampamento da igreja, o filme não é mais importante que a leitura da Bíblia nem que a oração ou o culto doméstico.<br />
Por isso, faltar ao jogo, não ir à festa (mesmo que eles esperneiem), desligar a televisão (repito, mesmo que eles esperneiem), podem ser, no futuro, as melhores decisões que tomámos para ajudar os nossos filhos a conhecerem o Senhor.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-32083483006027925712019-06-24T17:56:00.000+01:002019-06-24T17:56:39.821+01:00Centralidade do EvangelhoAcabei de ler outros dois livros. Um sobre ajudadores, "Lado a Lado" de Dave Furman e outro sobre parentalidade, "Instruindo o Coração da Criança" Tedd e Margy Tripp.<br />
Estes dois livros, aparentemente desconexos, convergem para uma mesma ideia, a centralidade do Evangelho na nossa vida.<br />
Ao cuidar de pessoas que sofrem, ao aconselhar, acompanhar e conversar, somos tremendamente tentados a colocar o peso da solução na pessoa em si ou até mesmo em nós. Daí que, por vezes, saiam comentários e conselhos que, em vez de animarem o coração da pessoa, apenas a levam para mais um beco sem saída, isto para não falar de momentos em que o resultado é nada menos do que puro desânimo.<br />
Queremos e pensamos que temos de ter todas as respostas na ponta da língua. Queremos ter sempre a palavra "mágica" que vai revolucionar toda a vida da pessoa depois de a ouvir.<br />
Ao fazermos isso, é inevitável cairmos num humanismo barato e por vezes até caro e evoluído, mas não obstante, é sempre humanismo, o homem está no centro.<br />
A solução não está em nós, está sim, na mensagem do Evangelho, na graça de Deus que, mesmo não apresentando uma solução imediata, é a solução efetiva.<br />
Aprendi que muitas vezes o que nos é pedido é apenas sofrer com a pessoa, em silêncio. Não há nada de errado em dizer que não percebemos porque é que está tudo a acontecer. É bom partilharmos a nossa vulnerabilidade de forma clara.<br />
A pessoa que sofre precisa de esperança, mas também precisa de ver valorizado e compreendido no seu sofrimento. O que é que devemos fazer? Apontar para Cristo.<br />
Devemos levar a pessoa que sofre para um Deus de graça que nos ama e que nos dá uma esperança que ultrapassa qualquer circunstância. Lembrar que mesmo na solidão Deus está sempre com a pessoa, e o amor de Deus nunca a abandonará.<br />
<br />
Esta centralidade do Evangelho também é primordial na instrução dos nossos filhos. A educação é muito mais um ato contínuo de vida do que apenas momentos esporádicos em que ralhamos com aqueles que Deus nos deu.<br />
Por ser um ato contínuo, educar é uma tarefa dantesca, que só pode ser feita na dependência de Deus.<br />
O Evangelho ocupa o lugar central nesta tarefa porque o maior problema dos nossos filhos, tal como o nosso, não é o seu comportamento, mas o seu coração. Apenas o Evangelho pode transformar o coração.<br />
É importante mostrarmos que somos pecadores como eles, é importante ouvirmos e valorizarmos as suas lutas, é importante vivermos afincadamente o evangelho nas nossas vidas, porque em tudo isto, ensinamos ao coração da criança.<br />
A grande tentação dos pais é condicionar o comportamento sem dar importância ao coração. Mas como é importante que nós pais, despertemos para falar ao coração dos nossos filhos!<br />
Se eles compreenderem que, tal como nós, eles estão num caminho difícil, que envolve muitas batalhas, e que até nós como pais nem sempre as vencemos, a frustração, a revolta e o descrédito pela fé serão diminuídos.<br />
Sabemos que, mesmo educando de forma temente a Deus os nossos filhos, não temos a garantia de que eles serão filhos de Deus, mas essa é a ordem expressa de Deus para os pais que são tementes a Deus.<br />
Não permitamos que seja a escola ou a sociedade a educar os nossos filhos.<br />
Se nós como pais não formos propositados na nossa educação de filhos, garanto-vos que Satanás o é.<br />
Finalmente, o Evangelho ocupa o lugar central na educação, porque a educação é uma forma de discipular as crianças que temos ao nosso cuidado.<br />
A graça que recebemos de Deus, é a graça que devemos demonstrar ao lidarmos com os nossos filhos.<br />
<br />
É o Evangelho que deve reger a nossa mente. Ele é central em todas as coisas. É tão fácil, em momentos de provação, de dor, sofrimento, de fraqueza, buscarmos uma solução que nos fortaleça humanamente ou comprove a nossa razão. Em vez disso, sou lembrado que Deus está no controle de todas as coisas, se algo veio à minha vida, foi porque Deus o permitiu, Deus tem um plano.<br />
A minha parte no desafio? Ser-lhe fiel e honrar o Seu Nome.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-18846873698846159762019-06-19T12:05:00.003+01:002019-06-19T12:05:50.679+01:00Deus não falha
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Acabei de ler um livro que trata, do que muitos chamam de “A
polémica doutrina da expiação definida”. Não vejo nada polémico nela, e vejo
tudo de Bíblico nela.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Mais do que tratar de uma expiação definida para os eleitos,
o que cremos é que Jesus salvou todos aqueles por quem morreu. Esta é uma
certeza Bíblica que glorifica o poder e soberania de Deus.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas pensemos que não teria sido assim. Jesus teria morrido
por pessoas que mesmo expiadas iriam para o inferno. Só escrever esta frase,
faz-me perceber o quão errado é isto.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Será que Deus teria no Seu plano eleger algumas pessoas
(Como de facto tem), mas a obra de Cristo não se submeteria a esse mesmo plano,
sendo universalista? Se o Pai não é universalista, então, porque razão seria o Filho?</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Volto à primeira questão, porque creio que é pertinente. Se
Jesus morreu por todos, então todos estão expiados do seu pecado, e se é assim,
ao serem condenados no inferno, não estarão a pagar pelo seu pecado duas vezes?
Uma vez que já foi pago?</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Por outro lado, se cremos na soberania de Deus, se cremos
que tudo o que Ele deseja acontece, se cremos que Jesus cumpriu cabalmente o
plano do Pai, e se cremos que Jesus morreu, expiando o pecado de todas as
pessoas sem exceção, teremos que continuar honestamente e afirmar uma salvação
universalista. Coisa que nem a Bíblia nem a experiência nos comprova como sendo
verdade. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Quando penso na expiação, penso na eficácia da morte de Cristo.
Lembro-me de Paulo em Romanos 8:29-30. Será que há, sequer alguma margem, para
pensarmos que alguém que Deus tenha predestinado, não tenha salvo também? Claro
que não. A razão para isto é que Deus está ativamente envolvido em todo o
processo de salvação do Seu povo. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Não somos nós que escolhemos a Deus, mas Ele a nós. Esta
certeza dá-nos a maravilhosa segurança de que quem tem que ser salvo, será
salvo. Mérito nenhum a nós, toda a glória ao Senhor.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Damos glória a Deus porque Ele nos salvou de uma forma tão eficaz,
completa e maravilhosa nos salvou. Não há mérito nenhum, nem razão nenhuma
aparente para que isso tivesse acontecido connosco, mas aconteceu. E assim
acontecerá que todos os que ele predestinou na eternidade, sem excepção.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">Damos glória a Deus porque sabemos que o esforço missionário
será sempre bem-sucedido. O sucesso de missões não está no nosso trabalho, mas
é garantido pela eficácia da cruz e pelo poder do Espírito Santo. Assim o povo
de Deus avançará sempre confiante para a evangelização, sabendo é que é “Deus
quem opera em vós tanto o querer quanto o realizar.”</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 10.66px;">
<span style="font-family: Calibri;">O livro que acabei de ler é “Do céu Cristo veio busca-la”,
ed. David Gibson & Jonathan Gibson</span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><span style="font-family: Calibri;"></span>Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-57399798435832254272019-06-14T10:10:00.001+01:002019-06-14T10:10:37.740+01:00A ver se isto funciona para voltar a escrever aquiJá há muito tempo que sinto que escrevo pouco… "e logo eu, que tenho tanto para dar…"<br />
O mundo não perde nada se eu não escrever.<br />
O problema é pessoal, de indisciplina.<br />
Lembrei-me do meu blogue…<br />
Mas não me lembro da senha. Ao visitar o blogue, vi que havia uma hipótese de escrever um novo post.<br />
Tentei e vim aqui parar.<br />
Agora é só "clicar" em "Publish e ver o que acontece.<br />
Se estás a ler isto é porque deu certo.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-81465379002456849632015-02-12T18:39:00.005+00:002015-02-12T18:39:49.588+00:00RaivaBeeke continua a navegar por águas que ainda não experimentei como pai. ensiar os filhos a lidarem com a raiva.Que tarefa dantesca! Mal lido eu com a minha e agora, ainda por cima, tenho que ensinar algo aos meus filhos que ainda não domino.<br />
Há duas ideias que ficaram mais marcadas. A primeira é que a raiva é um problema do coração, e como tal devemos ler bem o coração dos nossos filhos e não apenas as acções visíveis. Devemos, depois de compreender o coração deles, ensinar-lhes a respeito desse mesmo coração.<br />
Em segundo lugar vem um conceito básico que, ainda assim é quebrado pela maoria dos pais. Não se combate raiva com raiva. Neste segundo ponto percebemos, novamente, o padrão da educação de filhos: Só posso ensinar algo que eu faça. Não é honesto, nem produz bom fruto, pedir aos meus filhos para ultrapassarem coisas que eu ainda não ultrapassei. Desta forma, nunca os conseguirei ajudar nos momentos de deceção e de falha. Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-85828835485682630102015-01-29T17:57:00.003+00:002015-01-29T17:57:59.953+00:00Águas profundasJoel Beeke fala em dois capítulos de assuntos que se revelam na adolescência.<br />
Descobrir a vontade de Deus e lidar com a pressão de grupo.<br />
Eu,
como pai, ainda estou incrédulo que os meus pequeninos filhos de 3 e 1
anos, irão ter que lidar. no futuro, com esses problemas. A minha
incredulidade, no entanto, não afasta nem um milímetro a ceteza do que
irá acontecer.<br />
A maior ajuda que os adolescentes terão, e é uma ajuda obrigatória é a dos pais.<br />
Maldito
o pai que se esquece disso, que perdoa todos os exageros com a desculpa
da "fase complicada", que não reflete, nem investiga a vida do seu
filho adolescente, que não o conhece, ou que, conhecendo, não faz nada.<br />
O que tenho aprendido é que, para eu dar esta ajuda, na adolescência, aos meus filhos, preciso começar mal eles nasçam.<br />
A
falha vem, quase sempre, daí. A nossa completa falta de discernimento
em relação aos problemas que as crianças enfrentam fazem com que
pensemos que não há nada a fazer, não há nada a ensinar, "são coisas de
criança". Se não ensinarmos no tempo de criança, o adolescente irromperá
com questões e dificuldades tão súbitas que vamos, certamente, pensar
que se trata de outra pessoa, não o nosso filho.<br />
<br />
Não vou,
obviamente, traçar todo o ensino que Beeke nos dá, mas vou partilhar os
alicerces que, por mais óbvios que sejam, são de extrema importância.<br />
<br />
Sem
falarmos no exemplo pessoal que deve ser visto em cada pai, ou seja, os
filhos esperam ver em cada pai, obediência ao Senhor inegociável e
coragem para fazer o que é certo mesmo que implique prejuízo próprio. A
oração (primeiro alicerce) deve ser ensinada desde as idades mais
tenras. Os nossos filhos devem aprender que Deus responde de inúmeras
formas, principalmente pela Sua Palavra e por conselhos de pessoas
tementes ao Senhor. Por isso, devemos ensinar os nossos filhos a
cuidarem da forma como escolhem as suas amizades.<br />
A segunda área, é
a da prática do estudo da Palavra de Deus. O cultivo do culto
doméstico, de conversas que falem do que a Bíblia ensina, de educar com
bases no que Deus quer ou não de acordo com as Sagradas Escrituras,
devem ser a base para educarmos os nossos filhos a conhecerem a Palavra
de Deus e a obedecerem as Suas Palavras. O alvo é que os levemos a
estudar a Bíblia por eles mesmos.<br />
<br />
A oração e a Bíblia
são, com certeza, os nossos maiores aliados nesta tarefa dantesca de
ensinar coisas que até a nós nos custaram a aprender. Em alguns casos,
ainda agora, lidamos com lutas no que diz respeito ao que o Senhor quer,
ou em arranjar coragem para ir contra o que algum grupo de pessoas nos
querem levar a fazer.<br />
Que o Senhor nos ajude. Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-28791143019593991052015-01-26T11:51:00.001+00:002015-01-26T11:51:06.784+00:00Advogado de JacóA história de Jacó sempre foi daqueles mistérios insondáveis que vagueiam na minha mente.<br />
No fundo, é quando tento entender assuntos que não são do meu rosário, que se torna ainda mais insondável para mim.<br />
Quando tento entender a razão de Deus ter escolhido Jacó e não Esaú (não tenho nada a ver com isso), ou porque é que Deus, na altura, permitiu o engando, a mentira e a blasfémia de usar o Nome dEle em vão (também não é nada da minha conta), e outras questões como estas que não estão na história da personagem Bíblia em causa como, "Porquê eu?", "porque é que fizeste isto?", "porque é que não ages?", etc.<br />
Quase que arrisco dizer que "porquê" é uma palavra muito arrogante e ofensiva para se usar com o Senhor. Isto, se somos submissos a Ele. <br />
<br />
Voltando à história...<br />
Algumas informações importantes:<br />
Primeiro, Esaú tinha, de forma néscia, vendido a sua primogenitura por um guisado de lentilhas. Então porque é que depois ele se "habilita" a receber a bênção do primogénito? Com certeza, quando vendeu a sua condição ao seu irmão, não o disse ao seu pai e (digo eu, não o Senhor) pensava que a coisa podia passar assim mesmo. Não ponderou todas as consequências da sua escolha.<br />
<br />
Segundo, parece que as mulheres que Esaú tinha escolhido para si, não eram do povo de Abraão, e isso era mau, como sempre foi, aos olhos de Deus, mas trabalhoso, amargoso e pesado ao espírito dos pais Isaque e Rebeca.<br />
Aposto que parte da razão (a outra parte era por pura, simples e carnal predileção de Rebeca por Jacó) para Rebeca ter maquinado este complô todo, foi por não querer que noras gentias ficassem com a Bênção que era para um povo escolhido. <br />
<br />
Terceiro, Jacó está reticente quanto ao que vai fazer para enganar o seu pai. É Rebeca quem o ordena a tal, e até dá o "corpo ao manifesto" se alguma coisa correr mal.<br />
<br />
Obviamente que não podemos ilibar Jacó de ter mentido, de ter enganado o irmão pelo seu ponto fraco na altura (a barriga), nem por ter usado o Nome de Deus em vão jurando por Deus. Mas também é verdade que Esaú, provavelmente, já não estaria em boas relações com os pais por causa das suas escolhas matrimoniais, e provavelmente tinha grandes problemas de caráter para vender a primogenitura como vendeu e depois pensar que foi enganado pelo irmão ao não receber a bênçao dessa condição vendida. Para além disso, vemos o caráter de alguém quando, aparentemente, o jogo está perdido. Isaque, depois disto acontecer, abençoa a Jacó e manda-o para outra terra. Esaú, em reação, decide casar-se com outras duas mulheres que também não pertencem ao povo de Deus, apesar de serem filhas de Ismael. Ele decide insistir naquilo que ele sabe que é a maior mágoa dos seus pais em relação a ele.<br />
<br />
Peço, portanto, ao tribunal a absolvição de Jacó...Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-15320087937336805582015-01-21T11:09:00.003+00:002015-01-21T11:09:52.167+00:00Salmo 18 e 19Ao ler o Salmo 18 ficamos com a impressão que, ou Davi era um grande gabarolas, ou então era o seu esforço e conquistas que garantiam o seu relacionamento com o Senhor.<br />
Nem uma coisa nem outra. Davi está a louvar ao Senhor, aliás, os Salmos são atos de louvor, em poesia, devocional para Deus.<br />
Os Salmos não são sistemáticos, nem foram escritos para ensinarem de forma organizada Teologia. Antes, são o resultado de orações pessoais dos servos do Senhor.<br />
Os Salmos ajudam-nos a perceber o coração do filho de Deus em tempos de aflição, vitória, incerteza, etc.<br />
O que percebemos é como reagiu o salmista. A inspiração está em que, na fraqueza do escritor, aprendemos a ver Deus em tudo, e a confiar nEle em todas as situações. A inspiração está também em que, nem tudo o que o salmista escreveu, ele percebeu o seu alcance. Ele falou do próprio Messias, e foi citado pelo próprio Jesus, centenas de anos mais tarde.<br />
Quando lemos os Salmos estamos a entrar no coração do servo. Muitas vezes, deveriamos reagir assim ao ler Salmos: "...então é assim que eu deveria lidar com estas situações?", "Se Deus agiu assim com o salmista, Ele pode fazer o mesmo comigo?".<br />
<br />
Davi está, nos versos 20 a 27 do salmo 18, aparentemente, a elogiar a sua própria vida, mas, no fundo, ele está é a perceber que há sempre algo que temos a fazer quando servimos a Deus. E isso, ninguém faz por nós.<br />
No entanto, a conclusão a que ele chega é esclarecedora. Nos versos 47 a 50, ele percebe que todo o seu esforço, mesmo que fosse bem sucedido, não valeria de nada, porque é Deus quem dá toda a substância ao que nós chamamos de "nossa parte".<br />
Pensar que o que eu faço tem algum valor, fora de Deus, é uma ridícula sobrevalorização do nada.<br />
Se não fosse assim, o salmista não teria escrito o Salmo seguinte.<br />
<i>"Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me Tu dos que me são ocultos. Também da soberba guarda o Teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão."</i><br />
Salmo 20: 12-13<br />
<br />
Pergunto, quem é, então, o motor da santidade do salmista? A sinceridade e a pureza estão dependentes de quem? De Davi, ou do Senhor? Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-76973937495171500412015-01-19T19:15:00.004+00:002015-01-19T19:15:37.212+00:00Disciplina na igrejaEm termos de leitura sou uma alma repleta de grassas falhas. Uma delas é ainda não ter lido, até hoje, o livro de Mark Dever, "9 Marcas de uma igreja saudável".<br />
<br />
Comecei hoje.<br />
Ele diz: <i>"E se tem de haver o tipo de disciplina que encontramos no Novo Testamento, precisamos conhecer e ser conhecidos uns pelos outros; e temos de ser comprometidos uns com os outros. Também precisamos ter alguma atribuiçao de autoridade" ... "Entender erroneamente estes assuntos, detestar autoridade e ressentir-se dela parece bem próximo do que constituiu a essência da queda."</i><br />
<br />
Ainda só estou no prefácio e já não sei como sintetizar o que acabei de ler.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-75302200791058950572015-01-16T13:26:00.002+00:002015-01-16T13:26:16.968+00:00Domesticar línguasJá Tiago diz, na sua epístola, que a língua, apesar de pequena, é capaz de grandes coisas.<br />
Aqui, lembro o que li de C.S. Lewis em "Cristianismo puro e simples". Não vou citar, porque não me lembro com exactidão, nem tenho o livro comigo. Mas ele dizia que, a quantidade de bem ou mal que alguém pode fazer a outrém, é equiparada com o poder que possui.<br />
Por exemplo, um animal não consegue trazer um bem ao mundo que o afete globlamente, mas também não um mal. Subindo na "escada"... Talvez uma pessoa normal, povo ou classe média, possa fazer mais ainda, tudo se torna mais claro quando comparamos a influência que esta pessoa tem com a influência que um governante de uma potência mundial tem. Pode fazer muito bem, mas também muito mal.<br />
Assim é a língua. é capaz das melhores coisas, mas também das piores. É difícil de controlar, até por adultos e pessoas tementes ao Senhor, quanto mais por crianças.<br />
<br />
Joel Beeke continua, na sua senda à minha vida, de ensinar a ser pai.<br />
Primeiro temos nós que controlar a nossa língua, para depois ensinarmos os outros. Recorrentemente exigimos dos nossos pequeninos um controle que nem nós temos.<br />
A outra coisa que sai como consequêcia disto, tal como vimos no capítulo passado, é que o meu exemplo ensina mais do que quaisquer palavras.<br />
Finalmente, ensinar os nossos filhos a usar a língua da forma mais correta possível. Para falar de Jesus e do Seu amor.<br />
Se queremos filhos que falem bem temos que ser pais que falem melhor. O desafio é primeiro para nós. Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-89735041899694983932015-01-15T11:41:00.000+00:002015-01-15T11:41:22.497+00:00Lucas 11Este capítulo é bom e grande demais para falar dele todo em apenas um post. Vou falar de uma parte apenas.<br />
O capítulo é grande e bom demais porque o Senhor Jesus fala da oração como sendo a respiração espiritual para o filho de Deus. Devemos pedir e o Pai dar-nos-há o Espírito Santo.<br />
Este capítulo fala sobre o sinal do profeta Jonas. Fala também sobre um convite para uma refeição e um convidado pouco ortodoxo nas suas palavras para quem o convidou. <br />
<br />
Fala de espíritos demoníacos.<br />
Quando lemos: Lucas 11: 26,<br />
<i>"Então leva consigo outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro."</i> (devem ler o contexto em que isto é dito.), percebemos que não basta pararmos com algum comportamento pecaminoso, nem basta "arrumarmos a casa" para que sejamos verdadeiramente limpos.<br />
Há decisões que são apenas "lavagens de cara". Pensamos que isso é conversão, mas não é. Obviamente, cada um sabe de si e Deus de todos, mas devemos perceber que, muita "apostasia", como nos fala a Palavra, é exactamente porque (também como nos conta Jesus) o terreno em que caiu a semente não era bom e chegou a dar fruto, ou seja não chegou a acontecer conversão.<br />
O maior drama é que, se apenas "lavarmos a cara", pensando que estamos a seguir a Deus, não estamos.<br />
Quando menos esperarmos, se não buscarmos conversão verdadeira, o demónio volta e volta mais forte, e ficamos piores do que quando estávamos quando a nossa vida estava em "pantanas" o que nos levou pedir socorro a Deus.<br />
Infelizmente,não aproveitámos para deixar Deus entrar, quisemos fazer as coisas pela metade. O resultado é que nada foi feito. Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-190115732933954292015-01-15T11:21:00.000+00:002015-01-15T11:21:22.489+00:00Ensinar a ouvir
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Continuo
a ler o livro de Joel Beeke “Parenting by God's promisses” e
desta vez, ele fala sobre a arte de ouvir.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Ouvir
é um exercício de humildade. O que faz com que, as dificuldades
naturais que temos em sermos bons ouvintes, apenas provam o quão
orgulhosos somos.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Coisas como, ouvir
já a pensar na resposta, ouvir pensando apenas na nossa situação
ou problema são evidencias clara disto mesmo.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Não
fugindo do propósito do capítulo, que é ensinar esta arte aos nossos
filhos, fica claro que, primeiro temos nós que apreendê-la. Partindo
logo para a segunda lição deste processo, percebemos, por isso, que
ensinaremos a ouvir aos nossos filhos de formos exemplo para eles
neste assunto.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Acima
de tudo, ouvir é importante porque a Bíblia diz, e depois porque
abraçamos a Bíblia ouvindo-a.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Finalmente,
para além de sermos modelos no que toca a ouvir, há uma série de
comportamentos de respeito que devemos aos nossos filhos. Tais como,
olhar nos olhos, ouvir com atenção o que eles dizem, para o que
fazemos para comunicar.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Enquanto
lia este capítulo, num café, ouvia, sem ser de propósito, um pai
que se queixava da personalidade da sua filha. “não sei a quem é
que ela foi buscar aquele génio...” Custa-nos admitir, mas a
resposta a esta indagação é a que menos queremos ouvir, e não
queremos ouvir, porque não reconhecemos quem somos e as nossas
fraquezas.</div>
<div class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Os
nosso filhos terão grande tendência de ser o que gostamos se lhes
ensinarmos o que gostamos e a forma santa de vive. Nada disto vem
naturalmente, vem tudo com esforço, tempo e afinco.</div>
Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-40140133207059968592015-01-10T20:43:00.000+00:002015-01-10T20:43:05.051+00:00EnsinarPiedade<br />
<br />
De todas as coisas que estamos, como pais, altamente motivados a ensinar aos nossos filhos, com certeza que, piedade não é a mais naturalmente lembrada.<br />
Piedade, soa-nos a ultrapassado, soa a tempo de enfado e sem qualquer atração.<br />
<br />
No entanto, se piedade é, "o desenvolvimento de um atitude de mente e alma correta em relação a Deus" como diz Calvino, deixem-me dizer que o ser enfadante ou pouco atrativo, de nada interessa.<br />
<br />
Esta é parte da tese de Joel Beeke, A piedade é um valor em si mesmo. Se os pais forem fiéis e ensinarem, com zelo, o que é mesmo importante aos filhos, a seu tempo, Deus dará o fruto pela fidelidade.<br />
Filhos piedosos e tementes ao Senhor.<br />
<br />
Mas Beeke ensina que se formos relacionais (por oposição a palestrantes) na partilha destas verdades, a piedade será algo que entrará no coração da criança com grande entusiasmo.<br />
Se, no ensino, cantarmos, conversarmos, deixarmos que sejam feitas perguntas e participações, este pode ser um caminho útil, mas também agradável.<br />
<br />
Confissão:<br />
<br />
Eu não tenho ensinado piedade aos meus filhos. Sinto-me altamente desafiado a iniciar este caminho.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-2065533121990483942015-01-09T15:54:00.001+00:002015-01-09T15:54:20.687+00:00Parenting by God's promissesJoel Beeke ensina que os nossos filhos têm que ter a certeza de que, mesmo quando são castigados, o são amorosamente. O conselho de que, o castigo deve ser dado num quarto privado, havendo explicação da sua razão, sem raiva, promovendo o relacionamento posterior e terminando com oração, parece-me muito bem, apesar de desafiante.<br />
O afinco do ensino Bíblico tem que estar presente.<br />
Ele cita o puritano Richard Baxter "Faz com que o cerne do teu esforço na sua educação seja em mostrar a santidade a eles como sendo algo da maior importância, honrável, lucrativo,agradável, delicioso e um bom estado de vida."<br />
Que alvo tremendo para se ter na educação dos filhos.<br />
<br />
Joel Beeke enfatiza por todo o livro que mesmo sendo os melhores pais, mesmo que cumpramos todos os requisitos, só Deus pode mudar os corações e transformar os nossos filhos em filhos de Deus.<br />
<br />
Tenhamos fé em Deus, fazendo o nosso melhor para cumprir o mandato que o Senhor nos deu.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-92226059912561532342015-01-09T10:21:00.000+00:002015-01-09T10:25:56.210+00:00Filhos de Abraão"Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra que não é sua;"<br />
Génesis 15: 13a<br />
<br />
Somos, portanto, semente de Abraão. Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-60098013284368903912015-01-09T10:09:00.001+00:002015-01-09T10:09:29.051+00:00Lucas 9Herodes pensava que uma decapitação era suficiente para interromper qualquer tipo de movimento que incomodasse a sua ímpia rotina de vida, que tinha sido, há tão pouco tempo, reconquistada. Enganou-se.<br />
<br />
Em relação a todas as comunidades que se chamam cristãs e que são satânicas, há uma vontade, em mim, carnal, de banir tudo, de ser juíz, de impedir todos de fazer o que fazem. Não sei como, mas lá que há essa vontade, há.<br />
Jesus ensina que quem é contra Ele, faça o que fizer, será sempre contra Ele e, quem é por Ele, faça o que fizer, será sempre por Ele. Parece que o que Jesus está a dizer é que ninguém precisa provar nada, nem demonstrar, porque o que é, é.<br />
Deixa-os lá estar, apenas faz o teu trabalho, disse-me o Senhor.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-60869116600740170412014-01-08T19:00:00.002+00:002014-01-08T19:00:53.784+00:00Três coisas<b>Primeiro: </b>Já não escrevo há muito tempo. Isso faz-me mal a mim e a vós bem.<br />
<b>Segundo:</b> Luto com a constante tentação de fazer apenas o mínimos expectáveis.<br />
<b>Terceiro: </b>O culto, mundano, da personalidade tem feito voltar os "heróis humanos" que fazem tudo bem e são dotados em inúmeras áreas. Pensando bem, muito disso é "fogo de vista", mas lá atraente é. Tenho que mortificar a minha mente neste desejo (obviamente, fico-me mesmo pelo mero desejo) também. <br />
<br />Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-86743019153793955432013-06-03T12:20:00.002+01:002013-06-03T12:20:19.753+01:00Uma questão que me assalta<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal">
À medida que leio um livro acerca de oração, sou incomodado,
constantemente, por uma questão acerca da vida cristã.</div>
<div class="MsoNormal">
Porque é que vivo como devo viver? O que é que faz com que
eu deva ser obediente? O que é que me leva a ser alguém de oração? O que é que
me motiva a ter fé, vontade de estar com Deus, fazer boas obras?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vejo claramente que duas pessoas podem exibir o mesmo
comportamento de “bom cristão”, e nem por isso, ambos estarem em paz com Deus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os meios não nos levam ao fim. </div>
<div class="MsoNormal">
A oração não é uma forma de eu conseguir algo.</div>
<div class="MsoNormal">
A obediência não me torna mais espiritual.</div>
<div class="MsoNormal">
A confiança não me faz aproximar de Deus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Primeiro, Deus oferece-nos o fim. Deus, em Cristo,
justifica-nos, anulando o poder do pecado obre nós. Esta acção de Deus sobre
nós permite a nossa comunhão com Deus. Tudo isto é oferecido por Deus a nós. Depois,
a oração, a fé, a confiança, a obediência, e outras boas obras são, acto de
adoração e gratidão pelo que Deus nos fez. Mas creio que o ensino Bíblico vai
ainda mais longe, nenhuma destas obras ou disciplinas, ou relacionamentos com
Deus (como as quiserem chamar), são obra nossa. Deus age em nós levando-nos a
crescer em cada uma delas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sendo assim, a oração acontece porque Deus colocou em mim um
desejo de O conhecer e, por isso, busco-O. A obediência acontece porque Deus
colocou em mim um amor tal por Ele que o meu maior anseio é obedecer e fazer a
Sua vontade.</div>
<div class="MsoNormal">
A pergunta que surge imediatamente, então, é, “porque é que
uns oram mais do que outros, uns são mais obedientes do que outros?”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Creio que a reposta pode ser dada, pelo menos, de duas
formas:</div>
<div class="MsoNormal">
Em primeiro lugar, acredito que muitos membros de igrejas
que reputamos por serem salvos, porque certo dia levantaram a mão a um apelo,
não são salvos. Muita gente nas igrejas é religiosa, aficionada, interessada,
curiosa, mas não convertida. Em segundo lugar, é ensino Bíblico que é possível
crescermos na fé e no compromisso com o Senhor. Se é possível crescer,
entende-se que hajam uns mais “infantis” do que outros. </div>
<div class="MsoNormal">
A grande questão que tenho em relação a estes casos, é que
parece que a largíssima maioria da membresia das igrejas é espiritualmente infantil,
e não faz nada em relação a isso. </div>
<div class="MsoNormal">
A questão, como tinha dito anteriormente é: Será que o cristão,
realmente convertido, não quer crescer?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-11228569.post-48398415759915859672013-05-09T12:35:00.003+01:002013-05-09T12:35:36.935+01:00EstabilidadeCheguei à ilha do Faial, Açores há, pouco mais de, três meses. Mudámos a nossa vida, porque decidimos aceitar um convite para pastorear a Igreja Baptista da Horta, a única cidade da ilha.<br />
Nestes três meses, já muita coisa aconteceu, entre elas, duas mudanças de casa.<br />
Para quem me conhece, sabe que, mudanças é do que menos gosto. Sinto-me completamente "fora de água" quando vivo aquelas semanas de transição, perco qualquer rotina que tenha construído, pareço perdido, desconfortável, "na lua", etc.<br />
O meu anseio é conseguir uma rotina que englobe fazer exercício, estudar, pastorear, tempo com a família, e descanso, de forma regular. A isto chamo de estabilidade.<br />
<br />
Receio que esteja a depender demais deste meu anseio, em vez de fazer o que tem que ser feito em qualquer circunstância.<br />
Receio que esteja a pôr a minha estabilidade nas circunstâncias, em vez de no Senhor.<br />
Receio que, na minha linha de profissão, servindo ao Deus que sirvo, e vivendo a vida que vivo, estabilidade, como a defini anteriormente, seja uma ilusão.Ismaelhttp://www.blogger.com/profile/17282600910579026727noreply@blogger.com0