domingo, março 04, 2012

O Reino de Deus vrs nosso reino II

O Reino de Deus não é deste mundo:

“Jesus respondeu: O meu Reino não é deste mundo; e o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui.”

João 18: 36

Não se baseia com os valores e parâmetros deste mundo:

“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo… e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo… e Deus escolheu as coisas vi deste mundo, e a desprezíveis, e as que não são… para que nenhuma carne se glorie perante Ele.”

I Coríntios 1: 27-29

O Reino de Deus é diametralmente oposto aos valores do mundo:

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”

I João 2: 15

Estes textos, entre muitos outros mostram-nos que não só o Reino de Deus não é deste mundo, nem é o nosso reino, mas acima de tudo que nós, naturalmente, somos inimigos deste reino.

O preâmbulo foi criado para fazer uma questão.

Se é assim, então porque é que os cristãos pensam como os não-cristãos? Porque é que quando falo de finanças, a resposta de um suposto seguidor de Cristo é igual à de uma pessoas que nunca teve um encontro pessoal com Jesus? Porque é que o namoro (à parte do sexo antes do casamento, porque pensamos que essa é a única ordem de Deus a esse respeito) é igual e assenta sobre as mesmas premissas que as de um incrédulo? Porque é que a nossa visão de nós próprios enferma dos mesmos males que vemos nas pessoas sem Deus? Porque é que tal como os “outros”, somos julgadores, materialistas, egoístas, etc?

A realidade é que temos que ser confrontados com o nosso pecado.

Amamos o mundo e o que nele há. Sendo este o caso, a nossa situação é terrível. O amor do Pai não está em nós.

Passamos muito mais tempo a pensar em dinheiro, prazer, relacionamentos, negócios, reputação, do que a pensar no que Deus quer fazer das nossas vidas.

Passamos muito mais tempo em frente a uma televisão, a um computador, num café, do que a ler a Bíblia ou em oração.

Eu sei que há situações em que uma não anula a outra, mas não estou a falar disso. Quando falo de café, falo de passarmos tempo ali sem ter a menor preocupação de comunhão com Deus, ou ao computador de igual forma.

Precisamo-nos arrepender.

A igreja precisa dobrar os seus joelhos em arrependimento. Precisamos parar de pensar que temos a salvação garantida porque, num dia qualquer, levantámos a mão e passámos a ser membros de uma igreja local.

Se não obedecemos a Deus, se não houve uma transformação radical (mesmo que sempre tenhamos sido boas pessoas), então não temos o amor do Pai connosco.

Sem comentários: