Ontem ajudei um ébrio a chegar a casa...
Estava deitado na estrada de barriga para cima, mas numa pose como que se estivesse a contemplar o firmamento. Perguntei-lhe: O senhor está bem? - não - respondeu prontamente ele e agarrou-se à minha mão.
O caminho até casa era curto mas foi ziguezagueado mesmo estando agarrado a mim.
Ele não cheirava álcool, cheirava bem.
Os seus olhos estava bem abertos.
Era simpático.
Não senti raiva nem lembranças de uma infância passada com um pai ébrio.
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