Quando lemos em Génesis o relato da criação, lemos que Deus cria o homem, mas logo de início cria dois seres humanos, porque para Deus, “Não é bom que homem esteja só” (Génesis 2:18). Eu creio que Deus não falava apenas da família e do relacionamento conjugal. A família é a unidade da igreja e a igreja é uma comunidade. Deus cria duas pessoas porque, logo de início, é claro na Palavra Deus, que nós fomos criados para a comunidade e não para o isolamento.
O Criador conhece melhor do ninguém aquele que criou, por
isso, Deus sabe que não fomos criados para viver sozinhos. Esta é uma clara
oposição à fortíssima ênfase que o mundo coloca sempre no individualismo e na
privacidade. Alguns autores chamam o homem da nossa era de “homem psicológico”.
Isto quer dizer que tudo tem o significado que cada um quer dar. Nada tem um
significado absoluto. Se eu acho que fazer bem é matar fetos, então isso é
fazer bem para mim. Se eu acho que não sou um homem, mas uma mulher, então eu
sou uma mulher. O que determina o significado das coisas é a minha mente.
Desculpem se estou a complicar muito, essa não é a minha
intenção. Queria apenas com isto que percebêssemos que o Senhor sabe muito bem
que o homem sozinho e isolado com os seus pensamentos não traz resultados nada
bons.
Por isso, Ele cria duas pessoas, que se formam numa família.
Depois da queda, Em Génesis 6, salva Noé e toda a sua família e finalmente, em
Génesis 12, quando chama Abraão, chama-o para ser um povo. Quando chegamos ao
Novo Testamento, em I Pedro 2:9, lemos que somos um povo, propriedade exclusiva
de Deus. Este povo que Deus separou desde o Velho Testamento é a igreja de
Jesus Cristo. Deus relaciona-se com o homem criando um povo.
A igreja, depois de tudo acabar neste mundo, será casada com
o Senhor Jesus Cristo e viverá em intimidade eterna, desfrutando da Sua
presença no céu.
A igreja é tão importante! Sozinhos não funcionamos bem! Por
isso, volto a sublinhar a importância de pensarmos e estudarmos acerca da
Igreja.
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