Já Tiago diz, na sua epístola, que a língua, apesar de pequena, é capaz de grandes coisas.
Aqui, lembro o que li de C.S. Lewis em "Cristianismo puro e simples". Não vou citar, porque não me lembro com exactidão, nem tenho o livro comigo. Mas ele dizia que, a quantidade de bem ou mal que alguém pode fazer a outrém, é equiparada com o poder que possui.
Por exemplo, um animal não consegue trazer um bem ao mundo que o afete globlamente, mas também não um mal. Subindo na "escada"... Talvez uma pessoa normal, povo ou classe média, possa fazer mais ainda, tudo se torna mais claro quando comparamos a influência que esta pessoa tem com a influência que um governante de uma potência mundial tem. Pode fazer muito bem, mas também muito mal.
Assim é a língua. é capaz das melhores coisas, mas também das piores. É difícil de controlar, até por adultos e pessoas tementes ao Senhor, quanto mais por crianças.
Joel Beeke continua, na sua senda à minha vida, de ensinar a ser pai.
Primeiro temos nós que controlar a nossa língua, para depois ensinarmos os outros. Recorrentemente exigimos dos nossos pequeninos um controle que nem nós temos.
A outra coisa que sai como consequêcia disto, tal como vimos no capítulo passado, é que o meu exemplo ensina mais do que quaisquer palavras.
Finalmente, ensinar os nossos filhos a usar a língua da forma mais correta possível. Para falar de Jesus e do Seu amor.
Se queremos filhos que falem bem temos que ser pais que falem melhor. O desafio é primeiro para nós.
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