quarta-feira, outubro 26, 2005

"Lenga-Lenga"

Ó Beiroíns das serranias
Ó Minhoto dos valeiros
Que deixais as vossas terras
Por países estrangeiros

Céu azul, sol d'oiro
Uma ceira e uma enxada
Na eirada milho loiro
Cachos de uvas na ramada

Uma casa cuidadinha
Para nela habitar
Uma vaca e uma cabrinha
E um porquinho a engordar

Uma esposa diligente
Por doce companhia
Para criar os seus filhotes
Cada noite cada dia

E nada mais é preciso
Nesta vida com docura
Para descermos tranquilos
Desde o berço à sepultura


Agradeço ao senhor Manuel Baptista que a recitou num dia muito bem passado em Gaia.

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