Ó Beiroíns das serranias
Ó Minhoto dos valeiros
Que deixais as vossas terras
Por países estrangeiros
Céu azul, sol d'oiro
Uma ceira e uma enxada
Na eirada milho loiro
Cachos de uvas na ramada
Uma casa cuidadinha
Para nela habitar
Uma vaca e uma cabrinha
E um porquinho a engordar
Uma esposa diligente
Por doce companhia
Para criar os seus filhotes
Cada noite cada dia
E nada mais é preciso
Nesta vida com docura
Para descermos tranquilos
Desde o berço à sepultura
Agradeço ao senhor Manuel Baptista que a recitou num dia muito bem passado em Gaia.
Sem comentários:
Enviar um comentário