O senhor José estava já para arrumar a sua loja. Mais um dia acabado, "o negócio está mau, mas vai dando para as despesas. Assim ninguém fica rico..." pensava ele muitas vezes.
Tinha sido um dia longo, por isso, encerrava mais tarde do que em outro dia qualquer. Eram onze da noite, e já se faziam mais do que horas para se ir para casa dormir.
já estava tudo arrumado, enfim acabara o dia, quando, de repente, entra de rompante a Maria. Ofegante, transpirada e algo perturbada. Ia-se casar e desde que estava noiva, os preparativos para o casamento tinham alterado um pouco a Maria que conhecíamos.
- Senhor João, como sou esquecida... é tanta coisa em que pensar, que esqueço-me do mais importante.
-Então menina que desgraça é essa? Diga lá.- A Maria andava, habitualmente, com pressa, e era tida um pouco como uma "cabeça no ar", mas recebia a simpatia do povo.
- Era um litro de azeite para a minha lâmpada, senhor João. É que já estou atrasada, distraí-me e só agora é que percebia o quão tarde era.
- Menina Maria... Essa sua cabeça... E quando casar como vai ser? Tem que ganhar algum juízo, senão um dia, por causa disso, ainda sofre um desgosto...
1 comentário:
Esse tipo de histórias paga direitos!
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