As coisas mais importantes, as que são mesmo inegociáveis na esfera do eterno, as que fazem a diferença mais profunda na vida e que interessam mais, são todas elas impossíveis de alcançarmos pelos nossos esforços.
Se vivemos vidas conquistadas por nós, ou então se lutámos pelo que temos e o que temos é apenas aquilo pelo qual lutámos, então não temos nada que realmente interesse.
A eternidade, a alma, o conhecimento de Deus, a salvação, o propósito da vida, não têm comparação, em nível de importância, com promoções de carreira, dinheiro, vingança, acção social.
As primeiras não são possíveis para nós, logo, são muito mais perenes que as segundas. As últimas, com muito esforço, poderão ser conquistadas, mas o seu valor fica-se por esta vida e nada mais.
Como disse Joel Beeke "as coisas que mais valorizamos são coisas que não conseguimos alcançar."
Resta-nos a pergunta, "então e não as conseguimos alcançar, porque é que falas delas aqui?" ou então, "Porque é que devemos saber alguma coisa acerca de algo que nos é interditado?"
Eu não disse que estas coisas nos eram interditadas... disse, sim, que não as conseguíamos alcançar. É diferente.
As coisas mais importantes da vida não são conquistáveis, são, antes, concedidas por Deus.
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