O Senhor ouviu o clamor do Seu povo que vinda do Egipto, "...e ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do Seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó." Êxodo 3: 24. E aqui inicia o Êxodo do povo de Israel.
Deu chama Moisés, capacita Moisés, faz maravilhas através de Moisés, traz pragas sobrenaturais sobre o Egipto, para libertar o Seu povo (já agora convém dizer que o Senhorio de Deus em toda a situação era tal que o povo não saia da terra porque O coração do Faraó estava endurecido, e tinha sido, exactamente, Deus quem o endureceu. Ele fê-lo para que fosse glorificado também na vida do Faraó), e depois de muita indecisão por parte do Faraó, com claros prejuízo para ele e para o seu povo, lá o povo é libertado com mão poderosa.
Aqui inicia-se um série de, tristes, infantis, humanas, esquecidas e carnais lamentações.
Depois desta libertação poderosa, o Faraó muda de ideias e persegue o povo.
O povo reage, "Não havia sepulcros no Egipto, para nos tirares de lá, para que morramos neste deserto? Porque nos fizeste isto, que nos tens tirado do Egipto?"
Note-se que a critica do povo face à circunstância até é compreensível, o que não é compreensível é a sua crítica face ao que já tinha visto que o Senhor era capaz. Somos muito esquecidos sempre que se nos deparam circunstâncias terríveis.
Continuando, o Senhor salva o povo com mão forte. Afoga todo o exército do Faraó no Mar Vermelho.
Moisés e Miriã levam o povo a cantar louvores a Deus, mas logo de seguida...
"O povo murmurou contra Moisés, dizendo: que haveremos de beber?"
Deus deu-lhes água potável para beberem, e logo a seguir...
"Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egipto, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar."
Esquecidos que somos... lembro-vos, eram escravos, não estavam sentados junto à panelas de carne nem nada disso.
Deus dá o maná e o povo come que se consola.
E eu ainda só vou no capítulo 17 de Êxodo. Mais virá...
O que nos alivia é que nós, hoje, já não somos nada assim...
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