O Faraó não queria deixar sair o povo do Egipto.
Inicialmente esta decisão era vista, para ele, algo como que uma guerra entre deuses.
O que a vara de Arão fazia, os seus magos também faziam. Logo, "que poder tão especial há neste vosso Deus, que me obrigue a deixar este povo sair?", pensava ele.
Mas rapidamente o Senhor vence as artimanhas e ilusões dos magos do Faraó. ultrapassa-os por larga margem. Na terceira praga, a das rãs, os magos imitam mas não conseguem controlá-la. É Moisés que, pedindo ao Senhor faz com que a praga pare.
Daqui em frente, os magos tornam-se apenas espectadores envergonhados.
Daqui em frente o argumento do Faraó acaba.
Nem por isso ele deixa o povo ir. Sucessivamente diz que deixa o povo ir, mas quando a praga passa já não deixa. Nem experimentando em primeira mão a ira e as pragas de Deus, toda a Sua soberania para a qual nenhum dos seus encantadores tinham capacidade de igualar, o Faraó creu.
Para nós, de igual forma, inicialmente crer pode até ser visto como uma guerra entre deuses. O que é que Deus faz, ou fez de tão importante que o meu dinheiro não faça, ou que a minha carreira não me dê? Muitos nunca saem destas questões, e ficam presos ao que supostamente lhes daria mais prazer. São escravos.
Mas logo logo, este competição acaba. Torna-se óbvio demais quem é o mais poderoso, quem fez mais por mim, quem lida com o que mais interessa. É Deus. Mas mesmo assim, muitos não crêem.
Não só são escravos, estão cegos, não vêem com tudo à frente deles.
Não deixe passar a sua vida sem que perceba o mais óbvio.
Êxodo 7 -11
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