Vivo numa permanente luta entre o fazer e o ser.
Será que quanto mais fizer melhor sou? Será que tenho que justificar a minha vida com o que faço? Todos nós sabemos a resposta certa. Todos, se perguntados, respondemos que "o ser é que impulsiona o fazer". Eu também respondo assim.
E não me entendam mal, eu creio nisso. Creio de tal forma nisso, que percebo que a minha luta é por, na verdade, não viver assim grande parte das vezes.
Também creio que vivemos numa cultura de "fazer". Cada vez mais me incomoda tudo o que é louvor à obra do homem (até conseguimos fazer coisas engraçadas...), às técnicas e ciências humanas que podem "maximizar" o poder do Espírito Santo, todas as filosofias, psicologias, sociologias, pedagogias, e outras "gias" que têm tirado a proeminência da Bíblia na nossa evangelização, ensino, aconselhamento, etc.
Para ouvirem alguém que fala com propriedade deste assunto, oiçam um senhor chamado Paul Washer.
Deus me guarde de ter um coração produtivo de técnicas, ideias e projectos e não ser um coração que ame a Deus e Lhe obedeça apesar das circunstâncias.
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