Homem santo, eremita, respeitado pelo povo, ao qual vinham para receber bênção, perdão, orientação, consolação.
“Stárets”, era assim chamado.
Aborda-lhe uma mulher, de rosto sofrido, confessa-lhe um pecado, em segredo.
E ele responde:
“O principal é que não se esgote em ti o arrependimento; então, Deus perdoa-te tudo. Não há nem pode haver pecado na terra que Deus não perdoe a quem não se arrependa sinceramente. Nem o homem é capaz de cometer um pecado tão grande que esgote o infinito amor de Deus. Existirá algum pecado que supere o amor de Deus?”
Fiodor Dostoiévski in “Irmãos Karamazov”
4 comentários:
Não, não há! E isso é Graça!
Nada supera o amor de Deus.
sábias palavras...
quando for grande quero saber escrever como tu! será que isso implica a minha ida pro seminário???
As palavras não são minhas...
São do melhor escritor que conheço, Dostoiévski!
Obrigado mesmo assim!
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