sexta-feira, maio 13, 2005

Unidade

União, é o que formam os clubes, grupos recreativos, associações de intervenção social, partidos políticos, etc..
Unidade, é o que forma o Corpo de Cristo. Um corpo, marcado pelo que nos é comum, fé em Cristo.
Nunca orei para que formássemos uma igreja gigante, que enchesse o pavilhão atlântico. Há razão para as denominações, tal como há razão para as várias igrejas locais. A razão prende-se, em grande parte, com a nossa condição humana presente.
Não há razão, no entanto, para pensarmos que somos (cada denominação), os únicos detentores das chaves da salvação. Não sou seguidor acérrimo do “Old Landmarkismo”.
“Precisamos simplesmente lembrar-nos de que, como Cristãos, não reivindicamos qualquer tipo de privilégio epistemológico para nós mesmos, mas só para as escrituras.” Craig M. Gray
Creio que, na eternidade o que nos une, ganhará uma importância muito mais relevante, mas também acredito que, nessa eternidade, a forma (da nossa adoração) e a nossa teologia (ainda que não seja caída na sua verdadeira acepção, apenas porque somos seres caídos, não conseguimos conceber nada sem a influência da queda) que cada um de nós sustenta, serão plenamente restauradas.

3 comentários:

Vilma disse...

Excelente post! :)

Jorge Oliveira disse...

Gostei.
Penso que é urgente e necessário pôr em prática a unidade. Sairmos das palavras em direcção ao nosso irmão, independentemente da denominação.

Ismael disse...

Verdade. Mesmo assim repara que eu disse que faziam sentido as denominações. Fazem sentido no contexto da nossa realidade de humanos caídos!
Obrigado pelos elogios.
Talvez vá à marcha por Jesus (em relação aos posts do Tsur), msa não creio que seja determinante existir.