Policarpo era bispo de Esmirna. Tinha oitenta e seis anos quando começaram a procurá-lo para o prenderem.
Ao saber disto, mudou-se da sua cidade, para um lugar retirado e escondido, depois fugiu outra vez para outro lugar. No entanto, quando ele soube que alguém da sua igreja havia denunciado o seu paradeiro, foi-se logo entregar.
Quando o procônsul insistiu que ele desistisse da sua fé ele disse:
“Faz oitenta e seis anos que O sirvo, e nenhum mal me fez. Como hei-de maldizer meu Rei, que me salvou?”
Ele não negou a sua fé! O juiz, ameaçou-o com as feras e com fogo, ele a esta ameaça, responde que o fogo acendido pelo juiz, duraria somente um momento… o do castigo eterno, nunca se apagaria.
Quando foi, por fim, queimado, ainda vivo, orou:
“Senhor Deus soberano (…) dou-Te graças, porque me consideraste digno deste momento, para que, junto a Teus mártires, eu possa ser parte do cálice de Cristo. (…) Por isso Te bendigo e Te glorifico. (…) Amén."
Baseado na obra de Justo L. Gonzalez: "A era dos mártires"
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