No canto congregacional, somos levados por alguns compositores a cantar.
Dizemos que damos tudo, que todo o nosso ser é d’Ele, que “vamos fazer e acontecer”, tornamo-nos instantaneamente cristãos perfeitos.
Como posso cantar isso, se sei que não sou assim?
Se fosse eu o compositor e sendo sincero comigo mesmo, escreveria alguma coisa assim:
Não te dou tudo, porque não consigo.
Nem sempre penso em Ti.
Tomo decisões, sem antes Te pedir orientação.
Acontece, porque muitas vezes deixo-me cair, e não me levanto como deveria
Queria dar-Te tudo e nunca ficar aquém do que mereces, mas não consigo…
Tem misericórdia de mim!
Prefiro exaltar o nome de Deus, em oposição à minha miséria.
Prefiro pôr Deus em destaque, em vez das minhas obras.
5 comentários:
Bom dia Ismael,
Concordo plenamente contigo penso até que quando cantamos hinos ou coros na igreja é o momento em que mais mentimos... resta saber se mentimos para nós mesmos ou para os outros, o que eu sei é que mentimos especialmente para Deus!
Um Abraço
Sandra
É verdade, sem dúvida. Até pode haver o querer, mas o fazer...!
Acho que precisamos também desses para tomarmos a decisão!
Quero dizer que quando canto esses na igreja, não estou a mentir! Estou a pedir a Deus que me faça querer isso mais que tudo!
A minha questão com este post é a ênfase em que por vezes recai o louvor congragacional. Creio que deveríamos dar mais ênfase à natureza de Deus.
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